UM FIM DE SEMANA NA CHAPADA DOS VEADEIROS

Este final de semana, estive pela primeira vez na Chapada dos Veadeiros. O lugar fica em Goiás e é bem pertinho de Brasília, então tratei de ir logo no começo do ano pra já cortar essa viagem da minha lista de metas de 2019.

Nós fomos em um grupo de sete pessoas e ficamos de sexta à noite até domingo (11 a 13/01/19). Foi pouquinho tempo, mas o suficiente pra conhecer lugares incríveis e ficar com um gostinho de quero mais. Além disso, a época que fomos foi de chuva (acontece entre outubro e março) e isso faz com que as cachoeiras fiquem mais volumosas, mas é preciso tomar cuidado com as trilhas mais escorregadias e com as trombas d’água que podem se formar. Nós demos muita sorte porque, apesar da previsão ter sido de chuva, só choveu no sábado à noite, o que não chegou a atrapalhar a viagem e não colocou nenhum perigo no nosso caminho.

A viagem de carro saindo de Brasília leva cerca de 3h (230km). Nós alugamos uma casa em Alto Paraíso de Goiás, a cidade com maior estrutura turística, mas dá pra fazer base também em São Jorge ou Cavalcante. É essencial ter um carro para conhecer a Chapada e ir preparado para enfrentar estradas de terra nele! É importante lembrar também de sempre ir de tênis e de levar para as trilhas bastante água, lanches leves, protetor solar, boné e dinheiro vivo. Em nossos dois dias, fizemos os seguintes passeios:

CACHOEIRA DAS LOQUINHAS

A 4km de Alto Paraíso, o local é um conjunto de poços com águas esverdeadas e lindas quedas d’água. O caminho para chegar até o lugar é tranquilo (pouca estrada de terra) e lá a infraestrutura é ótima, já que as trilhas são todas com chão de madeira e cordas de segurança. A entrada custa R$30 e temos acesso a dois circuitos principais: o da Loquinhas, com sete poços, e o Violeta, com seis. Fizemos o Loquinhas, que é de 2km ida e volta, e nos maravilhamos com a beleza dos poços. Os mais lindos sem dúvida são o do Sol e do Xamã. A única coisa ruim é que a água é bem gelada, mas isso não tem como fugir, né? Indo cedo você encontra os poços bem vazios e a dica é ir até o final da trilha e voltar parando em cada um.

VALE DA LUA

Este é um passeio que não pode ficar de fora do seu roteiro! Fica a 34km de Alto Paraíso e é um local belíssimo que remete ao solo lunar pelo formato e cor acinzentada das pedras, esculpidas desse jeito pelas águas do Rio São Miguel há milhares e milhares de anos. A vista é impressionante e diferente de tudo que eu já tinha visto. A entrada para a atração custa R$20 e, para chegar, é preciso percorrer uma trilha de aproximadamente 800m. No passeio dá pra se refrescar em três piscinas de águas naturais (geladas! haha) e há também um mirante, onde aproveitamos para fazer um piquenique observando as paisagens do cerrado.

CACHOEIRA DE SANTA BÁRBARA

Esse é o passeio mais longe e mais trabalhoso dos que fizemos, mas definitivamente o mais lindo e que vale todo o esforço! Saindo de Alto Paraíso, é necessário percorrer 121km (cerca de 2h em estrada de asfalto e de terra) até Kalunga Engenho II, comunidade onde fica a atração. Lá é necessário ir até o CAT (Centro de Atendimento ao Turista) e contratar um guia para chegar até a cachoeira. A partir daí, percorremos mais alguns km em um pau de arara (descobri só nessa viagem o que era isso! haha) e mais 1km a pé.

O caminho é longo, mas logo nos deparamos com a cachoeira de Santa Barbarinha, primeira atração que é lindíssima e já dá um gostinho do que está por vir. A cachoeira de Santa Bárbara vem logo em seguida e é o destino final, com uma queda d’água de 28m e a água de tom mais azul que já vi na vida. O lugar é DESLUMBRANTE e parece mesmo cenário de filme!

Dependendo do que foi acordado com o guia, ainda é possível ir até a cachoeira Capivara, mas por falta de tempo nós não conseguimos conhecê-la. Outro fato importante é que, como a cachoeira é bastante procurada, o tempo de permanência é de somente 1h. :(

Para nós, que estávamos em sete, o passeio saiu por R$50. A contratação da guia saiu por R$20 para cada um (em grupos de até seis pessoas o valor é de R$100), a entrada somente para Santa Bárbara foi R$20 (se optar por ir até a cachoeira Capivara sai por R$30) e os outros R$10 foram do pau de arara.

A Chapada é um lugar que eu tinha uma visão muito errada, mas que felizmente tive a oportunidade de mudar. Não sou uma pessoa muito da natureza, então nunca tinha prestado muita atenção no local, mesmo ficando tão pertinho daqui. Nessa viagem pude mudar de opinião, conhecer lugares lindos e ir a uma cachoeira/fazer trilha pela primeira vez na vida (reclamando de ter que andar, é claro, mas curtindo muito o destino final). O roteiro que fizemos é bastante tranquilo pra quem está começando como eu e é repleto de paisagens incríveis. Recomendo muito a viagem, mesmo que só por um fim de semana. Já quero voltar para conhecer mais!

OS CRIADORES DE COINCIDÊNCIAS (YOAV BLUM)

Em algum momento entre 2013 e 2014, eu comecei a me interessar pelos chamados booktubers — youtubers do mundo dos livros — e conheci os vídeos da Pam Gonçalves. Eu assistia e gostava bastante, mas em algum outro momento simplesmente deixei de me interessar e me desinscrevi do canal.

Já esse ano, procurando no site por resenhas do livro Fangirl, da Rainbow Rowell, fui parar novamente no canal dela e mais tarde em um vídeo em que ela contava sobre Os Criadores de Coincidências, livro do autor israelense Yoav Blum. A história me encantou de cara, porque definitivamente parecia algo que minha mente louca poderia ter inventado.

Ela conta a história de Guy, alguém cujo trabalho é criar pequenos ajustes na vida das pessoas e gerar uma série de situações que levam a algum propósito no fim. Pode ser evitar uma simples queda no chão, fazer despertar uma inspiração para uma grande obra de arte ou até mesmo fazer encontrar o amor de sua vida! Guy é um criador de coincidências e passa por um extenso curso envolvendo física, matemática, psicologia e muitas outras ciências, para que consiga executar seu trabalho de maneira impecável. É nesse curso que ele conhece Emily e Eric, outros dois personagens importantes dessa história.

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A premissa da obra, na minha opinião, é interessantíssima e o que é entregue é tão incrível quanto. A narrativa se divide entre a história de Guy e seus amigos, alguns flashbacks de suas vidas e as subtramas das pessoas cujas coincidências estavam sendo criadas. De toda forma, o autor descreve as situações de forma leve e divertida, mas sempre guardando um pouco de mistério, não entregando todas as informações de bandeja. A história vai sendo montada como um quebra-cabeças, trazendo sempre ao leitor um gostinho de quero mais.

Como não poderia deixar de ser, o livro é repleto de “coincidências”, ou seja, algo que aconteceu no começo da trama volta a aparecer em um ponto avançado da história, enriquecendo a narrativa e surpreendendo aos poucos quem a lê.

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Além de todos esses pontos positivos, o que mais me agradou no romance foram as reflexões sobre o tempo, o amor, a vida e a sua linearidade. Entre tramas e subtramas, o autor nos faz refletir sobre cada uma de nossas escolhas, levantando perguntas como: será que os acasos de nossa vida são de fato coincidências? Será que nossas ações, por menores que sejam, não terão um grande impacto no futuro? Será que estamos fazendo o que fazemos porque realmente queremos ou apenas porque achamos que deveríamos fazer?

“Em que momento você traça a linha que separa as ações realizadas por necessidade interna daquelas que não passam de uma versão desse ou daquele ritual que nos ajuda a definir as emoções?” — (Pág. 179)

No fim das contas, Os Criadores de Coincidências vai bem além de um romance. É um olhar atento para o mundo que nos cerca e para as casualidades que nos acontecem todos os dias. É, principalmente, olhar para dentro de nós, para redescobrir nossas escolhas e o poder que cada uma delas nos dá. 

Só o que posso dizer é obrigada ao meu criador de coincidência que anos atrás me apresentou o universo dos booktubers, que me fez comprar Fangirl e que me fez clicar no vídeo da Pam Gonçalves. Valeu totalmente à pena! 

P.S.: Neste link, o autor dá uma entrevista incrível à revista Galileu e conta suas inspirações e pensamentos sobre o livro. Recomendo demais também!

AIRBNB DE PRIMEIRA VIAGEM

Viagens são feitas de escolhas. Dependendo do seu orçamento, você pode escolher ficar num resort luxuoso e economizar em restaurantes, ou quem sabe optar por uma acomodação mais simples pra depois gastar em compras… Tudo depende da sua prioridade. Nessa última viagem que fiz para os Estados Unidos e Canadá com a minha mãe, nossa objetivo era conhecer o máximo de locais possíveis, por isso buscamos acomodações mais alternativas para fugir das reservas mais altas dos hotéis. Foi assim que chegamos ao Airbnb.

O site nada mais é do que um serviço de aluguel de apartamentos e casas ao redor do mundo, com opções que vão desde quarto compartilhado até casas inteiras. Na página de busca você escolhe o destino e pode inserir filtros como datas, quantidade de hóspedes, tipo de acomodação, média de preço e muitos outros. Já dentro das páginas de anúncios, os anfitriões promovem informações como descrição, comodidades, regras da casa, política de cancelamento, disponibilidade e, é claro, o valor total da reserva.

Essa foi a nossa primeira vez utilizando o serviço e posso dizer que estamos bem satisfeitas. Nós alugamos três casas diferentes, uma em cada cidade que passamos: Nova York, Toronto e Montreal. Alguns passos que tomamos foram fundamentais para evitar ao máximo qualquer perrengue, então aqui vão algumas dicas, baseadas na minha experiência, para usar o site:

Pesquise MUITO: o primeiro é o mais óbvio mas também o mais importante. Leia cada descrição que está no anúncio (se inglês não for o seu forte, aproveite que o site permite traduzir a página!), veja todas as fotos com atenção e use e abuse dos filtros na hora da busca. Preste atenção na localização e no mapa que está na página. O Google Maps é um forte aliado para checar se o local é próximo de onde você pretende ir ou se pelo menos dispõe de transportes fáceis, enquanto o Google Street View já te permite passear pelo local e conhecer as redondezas. Além disso, pesquise também outros tipos de acomodações em outros sites, porque nem sempre a relação conforto x economia x localização do Airbnb vale tanto a pena!

Leia os comentários de quem já se hospedou naquele imóvel: dificilmente um anúncio vai falar pontos negativos das suas hospedagens, certo? Mas antigos hóspedes vão! Por isso é imprescindível ler a maior parte dos comentários, para não se deparar com nenhuma surpresa desagradável depois.

Preste atenção nas políticas de cancelamento e de check-in/check-out: na descrição do anúncio, os anfitriões disponibilizam todas essas informações e é muito importante ficar atento. A maior parte dos check-ins são feitos a partir das 15h e check-outs até às 11h, mas alguns anfitriões permitem check-in e check-out flexíveis, então, se você já sabe que vai chegar ou sair em horários diferentes desses, converse previamente (antes mesmo de fazer a reserva, se preferir) e veja o que pode ser acordado. A mesma atenção vale para o cancelamento, que no site se divide em flexível, moderada e rigorosa, variando o valor do reembolso.

Aproveite (!): ficar nesse tipo de acomodação tem muitas vantagens, mas a melhor delas é experienciar a cidade de uma nova perspectiva! Estar hospedado em uma casa e não em um hotel é perfeito para enxergar aquela cidade com os olhos de um local e não de um turista, então não se prenda tanto a detalhes e aproveite para curtir essa experiência ao máximo.

Abaixo vou contar nossa experiência em cada uma das casas, mas de maneira geral adianto que não tivemos grandes problemas com nenhuma delas e tudo que foi informado nos anúncios correspondia com o que encontramos nas acomodações, além do fato de que optar pelo Airbnb nos permitiu economizar uma boa quantia! Olha só:

NOVA YORK

NY é uma cidade muito cara e os hotéis não fogem nem um pouco disso, então sem dúvidas usar o Airbnb na cidade foi uma das melhores decisões que fizemos. Nosso apartamento era localizado em Lower Manhattan, que não é uma das áreas mais centrais da cidade — comparado à Midtown, por exemplo, onde a maior parte dos turistas fica hospedada —, mas isso não foi um problema, porque o imóvel ainda era em Manhattan e o metrô era próximo. Em cerca de 20 minutos chegávamos nos pontos turísticos sem maiores problemas!

O apartamento em si era pequeno mas o tamanho era suficiente para duas pessoas. Sentimos um pouco de dificuldade porque não tinha elevador, então subir e descer com as malas foi um pouco complicado, e achamos que o lugar poderia ser um pouco mais limpo. Fora isso, não tivemos grandes dificuldades e definitivamente voltaríamos, já que a comunicação com os anfitriões foi tranquila e amigável.

O anúncio foi este aqui — mas o valor atualmente está mais alto do que pagamos.

TORONTO

Em Toronto ficamos em uma suíte de visitas no porão da casa, ou seja, os anfitriões moravam na casa principal e nós estávamos hospedadas no andar de baixo. Isso foi um grande facilitador para nós, porque nessa cidade tivemos um problema com as malas em que elas não chegaram no nosso voo e precisaram ser entregues no nosso endereço. Como os anfitriões moravam lá, ficaram à disposição para receber para gente, o que possibilitou que não ficássemos presas em casa durante os poucos dias que tínhamos em Toronto. Por outro lado, não gostamos muito de ficar em um porão, porque o local era bem gelado e acabou atacando nossa rinite alérgica.

De forma geral, a casa era espaçosa o suficiente para duas pessoas, bem localizada e com anfitriões muito prestativos. Nós recomendamos também, com a ressalva de ser no porão.

O anúncio é este aqui.

MONTREAL

Esse foi o apartamento mais confortável e bem localizado que ficamos. A cama era uma delícia! A acomodação ficava em Plateau Mont-Royal, que é um bairro jovem bem bonitinho e repleto de restaurantes e bares. O único problema é que, justamente por isso, há bastante barulho durante a madrugada — fato que particularmente não me incomoda porque tenho sono pesado. Dos locais que ficamos, esse apartamento era o mais afastado do metrô, mas também o mais novo, limpo e confortável.

O anúncio é este aqui.

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Bom, é isto! Não vejo a hora de conhecer o próximo destino e a próxima acomodação. Espero que tenham gostado das dicas, porque, como eu disse, pesquisar bastante é o passo mais importante antes de alugar um Airbnb. Caso queiram saber mais dicas, gostei bastante dessas aqui do site Melhores Destinos. Beijos e até o próximo post!

VIAGEM LIKE A PRO

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Todo mundo gosta de viajar, certo? Certo. Isso não é segredo pra ninguém. Mas viajar não é fácil. Primeiro pela parte financeira, que nem sempre está alinhada com nossos sonhos, e depois pelo trabalho que dá. E olha… é bastante trabalho.

Recentemente eu fui para os Estados Unidos e Canadá com a minha mãe e, como a ideia partiu de mim, eu fui a responsável por planejar cada pedacinho dos nossos 15 dias nesses dois países. Nascida e criada na Internet que sou, procurei uma série de facilitadores nessa jornada e hoje posso dizer que não sei o que seria dessa viagem sem cada um desses itens. A maior parte desses aplicativos e ferramentas não são nenhum grande segredo, mas é justamente por isso que são tão essenciais. Olha só:

GOOGLE DRIVE

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Essa dica é bem básica, mas antes de qualquer passeio ou restaurante, você precisa chegar na cidade com segurança. Para isso nada como ter todos os documentos, vouchers e reservas disponíveis à mão. O Google Drive serve para armazenar todo tipo de arquivo em qualquer situação, mas falando de viagem em específico, é essencial ter tudo reunido em um só lugar. É só criar uma pasta e lá colocar tudo que você pode precisar durante seu tempo fora. Daí só baixar o app no celular (já que ele também funciona no computador) e ter tudo à mão. Afinal de contas, você não vai querer gastar seu tempo na cidade olhando email por email procurando a reserva do hotel, não é?

GOOGLE MAPS

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Criar o roteiro de uma viagem pra mim é uma das partes mais legais, mas eu também sei que não é nada fácil. Por mais que você consulte uma série de blogs com itinerários disponíveis, a graça da viagem está justamente em adaptar para o seu jeito e gostos pessoais, por isso tudo precisa ser muito bem pensado. O que funcionou muito bem para mim foi definir quais pontos eu gostaria de conhecer nas cidades e colocar todos eles no Google Maps. Lá você consegue criar um mapa personalizado, com diferentes categorias e marcar cada um dos pontos com cores e ícones. Assim você consegue unir tudo que é mais próximo para visitar no mesmo dia e otimizar seu tempo na cidade. Essa ferramenta é muitíssimo útil e eu recomendo demais!

Olha aqui os mapas que eu fiz para essa viagem: Nova York, Toronto, Montreal e Washington.

MAPAS

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Ué, de novo? Não, calma. Agora vamos falar de deslocamento na cidade em si. Existem muitos aplicativos de mapas e guias na cidade, mas o Mapas do iPhone é pra mim o melhor porque reúne tudo em único app. Nele você consegue colocar dois pontos e calcular distâncias e tempo entre eles, seja indo de carro, transporte público ou a pé — com informações em tempo real do trânsito. O serviço de localização deles é muito bom e te dá a direção conforme você gira o celular. Isso faz toda a diferença. Além disso, o app também te informa do comércio nas redondezas e te dá informações de contato do local, como endereço, telefone, site, etc. Posso garantir: seja de metrô em Nova York ou nos bondinhos de Toronto, o Mapas nos levou pra t-o-d-o canto.

Importante falar: existe o aplicativo do Google Maps, que você precisa baixar no celular, e o Mapas, que já vem no próprio iPhone. Os dois são bem semelhantes, mas na minha opinião o Mapas tem um serviço de localização mais preciso e mais informações sobre o comércio da cidade, por isso foi o que usamos.

YELP E ZOMATO

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Como mencionei anteriormente, no Mapas você consegue informações de contato sobre o comércio nas redondezas de onde você pretender ir. Mas… e se você quiser saber um pouco mais sobre eles, como faixa de preço, cardápio ou avaliações? Aí entram o Yelp e o Zomato. Estes são aplicativos ideais para descobrir o restaurante ou bar perfeito para a sua estadia na cidade. Os dois funcionam aqui no Brasil também e estão disponíveis gratuitamente na App Store (Yelp / Zomato) e na Google Play (Yelp / Zomato). É só baixar e ver qual se encaixa melhor com suas preferências!

ORGANIZZE

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OK, foi no passeio, foi no restaurante, foi às compras. E o dinheiro, quanto será que já gastou? Durante uma viagem é essencial ter um planejamento financeiro para saber contornar qualquer emergência e não acabar com o dinheiro antes de acabarem os dias. O aplicativo Organizze é um gerenciador financeiro bem fácil de usar, que te mostra direitinho para onde seu dinheiro está indo, já que você consegue inserir seus gastos dividindo-os em categorias como alimentação, transporte, compras, etc. Além de outras várias ferramentas, ele também funciona via web e está disponível de graça na App Store e Google Play.

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E aí, gostou das dicas? Já conhecia ou tem mais alguma pra me indicar? Me conta porque vou adorar saber! Tenho mais várias coisas pra contar dessa viagem, porque já adianto que foi muito maravilhosa. Beijo e até o próximo post!

NOVA YORK PRA QUEM TÁ POBRE

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Sejamos honestos: viagem internacional é caro. É claro que tudo é extremamente relativo e depende de como você quer que sua viagem seja, mas, a não ser que você seja milionário, não dá pra viajar sem passar uns meses guardando uma graninha. Por isso, economizar durante a viagem é fundamental, já que, se bem aplicado, esse dinheiro pode render uma quantidade maior de passeios e compras!

Como eu disse aqui, ao final dos intercâmbios de trabalho nos Estados Unidos nós temos o Grace Period (GP), que são 30 dias a mais para passear pelo país sem precisar de visto de turista. Eu viajei por uma semana (e mais alguns dias) para Nova York e, como estava no fim do meu programa e com a grana mais curta, posso dar algumas dicas de como viver na cidade sem gastar tanto. Esta foi a minha segunda vez em NY e nos tópicos abaixo vou contar cada detalhe de como foi essa #aventura:

HOSPEDAGEM E TRANSPORTE

Antes de embarcar para Orlando e meu intercâmbio realmente começar, eu já tinha em mente que queria viajar para Nova York ou para Califórnia durante o GP. Apesar de já ter ido para lá, acabei optando por NY por um único motivo: era mais barato.

Conheci em um grupo do ICP algumas meninas que estavam procurando pessoas para dividir hotel na cidade. As datas bateram com as minhas e lá fui eu, fechar hotel com pessoas que eu nem ao menos conhecia! No fim das contas deu tudo certo e dividir o quarto foi fundamental para não gastar tanto, além de me dar a oportunidade de fazer amizades.

Nós reservamos o Hotel at Times Square que, como o próprio nome diz, fica na Times Square (dã). O hotel era excelente, tanto em localização quanto em serviços. O quarto era confortável e tinha café da manhã incluso, que foi uma boa maneira de economizar com comida.

Procurar um hotel com boa localização, perto dos lugares que queríamos visitar, foi muito importante para nossa economia. Muitas vezes o barato pode sair caro e podemos acabar gastando mais tempo e dinheiro com transporte do que economizamos no hotel, então é bom pensar bem. Falando em transporte, a melhor maneira de andar por NY é de metrô. Ele leva para todos (todos!) os lugares da cidade e o passe semanal custa 30 dólares. Mais uma excelente economia!

PS: Muitas pessoas do ICP ficaram hospedadas no The Row, que é também perto da Times Square.

ALIMENTAÇÃO

Comida em viagem é uma coisa extremamente relativa, já que depende do lugar, do dia, da vontade e, claro, da sua fome.

Eu não sou uma pessoa que costuma gastar muito com comida, porque, honestamente, prefiro gastar com coisas que posso levar para casa, hehehe. Pensando nisso, não foi um problema tão grande para mim não me alimentar direito durante o tempo que estive lá. Comi muita pizza de 1 dólar e sanduíche do McDonald’s por conta do preço mesmo, mas também fiz algumas refeições em lugares bacanas.

Minha dica é tomar um café da manhã reforçado e se possível levar na bolsa lanches para o dia. Assim você não tem que parar o tempo todo para comer e ainda economiza uma graninha. Outro conselho é procurar bastante lugares bons e baratos pra comer. Nova York é uma cidade muito grande e você consegue achar comida gostosa por um preço razoável. Os melhores lugares que comemos foi um ravióli no Chelsea Market, um spaghetti com frango à parmegiana em Little Italy, um hambúrguer no Shake Shack e uma pizza no Artichoke Pizza. Cada um por menos de 20 dólares!

PASSEIOS

Para mim, a melhor parte! NY é uma cidade linda e andar pelas ruas é como estar em um filme, emocionante em cada cantinho. Como era a minha segunda vez na cidade e também dos meus amigos, nós optamos por não visitar todos os pontos turísticos, já que já conhecíamos alguns.

A maioria dos passeios que fomos foi de graça, como Central Park, Times Square, Grand Central Terminal, Brooklyn Bridge, Ground Zero, The High Line, etc. Entre os passeios pagos, destaco o One World Trade Center, em que pagamos por volta de 40 dólares para subir até o observatório. Valeu à pena porque a vista é linda e esse foi o único observatório que fomos, mas se você só tem como escolher um, indico o Top of the Rock porque a vista é mais bonita — especialmente no pôr do sol.

Nós fomos também assistir ao espetáculo da Broadway e escolhemos O Fantasma da Ópera. Sendo sincera eu não curti muito. Paguei cerca de 50 dólares no ingresso com desconto e achei o show muito bonito e bem feito, mas como eu não conhecia a história, foi difícil me encantar e confesso até que cochilei em alguns momentos KKKK Recomendo fortemente os espetáculos da Broadway pela experiência, mas procure um que você se identifique com a história! Tenho certeza que minha opinião seria outra se eu tivesse assistido O Rei Leão ou Aladdin, por exemplo.

Quanto aos museus, nós fomos ao MET (Metropolitan Museum of Art), MoMa (Museum of Modern Art) e o Guggenheim, mas só entramos de fato no MoMa. O museu é lindo e o ingresso custa 25 dólares, mas às sextas-feiras, das 16h às 20h, a entrada é gratuita. A maioria dos museus em NY tem esse tipo de serviço e neste link você pode conferir a lista. Só lembre-se de chegar cedo porque lota!

Abaixo vou deixar algumas fotos dos lugares que visitamos, mas pretendo falar com mais detalhes deles em breve:

COMPRAS

Não vou mentir: adoro. Adoro tanto que um dos motivos de eu não ter tanto dinheiro assim em NY foi porque gastei boa parte das minhas economias durante o ICP. Na minha opinião Orlando é bem melhor para compras do que NY, mas não pense que eu voltei pro Brasil sem nada de NY porque dá sim pra achar coisa barata por lá.

O melhor lugar que fomos comprar foi o outlet Jersey Gardens, que fica em New Jersey, a cerca de 30 minutos de Manhattan. É um passeio que demanda um dia inteiro, mas vale à pena porque lá você encontra várias marcas por preços bem mais vantajosos que nas lojas de NY.

Como não nós alugamos carro por lá, nossa melhor alternativa foi ir de ônibus. É só ir até o Port Authority Bus Terminal e comprar o ticket de ida e volta que custa 13 dólares. Dessa forma você fica limitado aos horários dos ônibus, mas para nós não foi um problema e deu tudo certo.

Manhattan também tem muitas opções lojas e você consegue encontrar absolutamente tudo que quiser. Eu não costumo me importar com marcas, então pra mim as melhores lojas são as de departamento como Forever 21 e H&M. Essas lojas tem em todo canto, especialmente na Times Square, que são enormes! Recomendo ir também na Victoria’s Secret da 5ª avenida, que também é enorme e conta até com um museu da marca no último andar!

Alguns outros lojas que na minha opinião valem a visita são Macy’s (a maior do mundo!), Century 21, B&H Photo e Video, Wallgreens, Disney Store, M&M’s e Uniqlo.

Em qualquer loja, a minha dica é procurar bem. A maioria das lojas costuma ter uma área de promoções então não deixe de passar lá. Na Vans comprando dois tênis um saía pela metade do preço, enquanto na Zara eu consegui achar uma saia de 5 dólares e na Forever 21 uma jaqueta de 4 dólares. Procure!

CONTRATEMPOS

Coloquei esse tópico porque aconteceu um probleminha comigo na viagem e deixar um dinheiro reservado foi fundamental.

O meu voo de volta seria no dia 9 de fevereiro para Orlando e de lá para o Brasil. Só que neste dia ocorreu uma nevasca em Nova York e a maioria dos voos domésticos foi cancelada. Recebi um e-mail da companhia aérea na manhã do dia 9 e, com todos os voos lotados, só consegui remarcar minha volta para o dia 13 de fevereiro! Tive que ligar também na companhia que me levaria de Orlando para o Brasil, para também adiar o voo.

Todas essas trocas não tiveram custo já que foram causadas pelo tempo, mas como eu precisaria ficar mais quatro dias na cidade, tive que gastar a mais com a hospedagem. Por sorte (ou azar), alguns amigos também tiveram esse problema e eu consegui dividir um novo hotel por mais alguns dias.

Apesar de ter um dinheiro guardado, infelizmente a quantia não era suficiente e meus pais tiveram que me auxiliar do Brasil. Por isso, minha dica é sempre ter um dinheiro reservado porque nunca sabemos o que pode acontecer. No fim das contas foi muito bom ter conseguido ver neve! hehehe

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Por hoje é isso! Mais uma vez peço desculpas pelo tamanho do post KKKK Espero que tenham gostado da minha experiência na cidade que nunca dorme e que minhas dicas de como economizar uma graninha tenham ajudado. Um beijo e até mais!